História em Resumo

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Resumo Império Bizantino




Política
A organização política do Império Bizantino está caracterizada pela Monarquia hereditária, teocrática e cesaropapista. O governo é extremamente centralizador e intervencionista. Há um controle rígido do Imperador sobre a Igreja, exército, corte, administração, sistema fiscal e econômico. Seu centro político era Constantinopla, pois comandava uma vasta região e muitos povos. Vejamos com mais detalhes a vida politica dos Bizâncios.
Em 457 tem o início a Dinastia Leonina. Entretanto, em 527, o Império de Justiniano é que mais vai se destacar, pois é com ele que o Império Bizantino viverá seus melhores dias. Para ter uma melhor governabilidade aprimorou as leis do Império Bizantino e assim surgiu o Corpus Júris Civilis, que era marcado por:
•Código Justiniano – Conjunto de todas as Leis.
•Digesto ou Pandecta – Comentários, opiniões dos juristas romanos.
•Institutas – Resumo de todas as leis para estudantes
•Novelas ou Autênticas – Novas Leis.
Os objetivos de Justiniano eram:
• Unir o Oriente com o Ocidente por meio da Religião, para tanto se fazia necessário vencer e superar as diferenças doutrinárias e acabar com o paganismo.
•Buscar um desenvolvimento arquitetônico e cultural.
•Para tanto se fazia necessário o aumento de impostos. 
Com a morte de Justiniano inicia-se a lenta decadência do Império. Isto porque os sucessores não conseguiram manter o esplendor que Justiniano teve outrora. O Império também começou a enfraquecer com ataques externos.


Economia
A Economia teve um importante papel na salvação do Império Bizantino, pois este só sobreviveu devido a intensa prática de comercio marítimo em que os Bizâncios estavam relacionados. Somada a atração de muitas riquezas do Ocidente durante o apogeu da crise do império Romano e melhores condições para enfrentar a Invasões Bárbaras.
O comércio era fonte de renda do império. Sua posição estratégica entre Ásia e Europa serviu de impulso para esse desenvolvimento comercial, uma vez que se localizava na passagem do Mar Negro para o Mar Mediterrâneo (Estreito de Bósforo). Baseada na agricultura e comércio, com a existência de corporações, associações (moeda SOLIDUS)
A forte intervenção do Estado na economia é um ponto a se destacar. O Estado fiscalizava as atividades econômicas por supervisionar a qualidade e a quantidade das mercadorias. Entre estes estavam: perfumes, seda, porcelana e peças de vidro. Além das empresas dos setores de pesca, metalurgia, armamento e tecelagem.

Sociedade
A sociedade do Império Bizantino é marcada por ser uma sociedade rigidamente hierarquizada e aristocrática. Vejamos os grupos sociais presentes no Império Bizantino:
•Elite – composta por grandes comerciantes, donos de oficinas manufatureiras, banqueiros, alto clero e funcionários destacados.
•Classe remediada – formada por artesãos, pequenos comerciantes.
•Trabalhadores pobres – Era a maioria da população, composta dos trabalhadores das manufaturas, os servos dos latifúndios e os escravos.

Cultura
A cultura Bizantina está totalmente relacionada com o cristianismo, religião oficial e obrigatório em todo território. Sua influência estava presente em todos os setores sociais. A Igreja era tão importante para esse sociedade que o historiador Steven Runciman chegou afirmar que: “A atenção principal do bizantino estava dirigida para as questões e os detalhes religiosos que lhe poderiam abrir ou fechar as portas do Céu”. Isto que dizer que para os bizantinos a vida neste tinha pouca importância o interessante era o reino dos céus. 
Em todos os lugares da capital do império, Constantinopla, havia pessoas que estavam envolvidas em discussões teológicas e detalhes religiosos. Podemos destacar duas discussões mais evidentes:
•Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano.
•Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte apoio popular.

Não podemos deixar de destacar a construção imponente e bela da Igreja de Santa Sófia, em Constantinopla. Que é um dos exemplos mais claros de como a arquitetura bizantina é majestosa. Trabalharam na construção da igreja de Santa Sófia, cerca de 10 mil homens, durante cinco anos. Sua cúpula, de 34 metros de diâmetro, eleva-se gradualmente até 56 metros de altura. No interior da igreja , toda noção de peso desaparece. A cúpula parece flutuar, assentada num anel luminoso de janelas justaposta. O interior da igreja é totalmente ornamentada com belos mosaicos, marfins e pedras preciosas. Foram utilizadas nessa decoração cerca de 18 toneladas de ouro.